O mais rico e completo museu de Ciudad Rodrigo encontra-se num marco de beleza excecional: a Sé mirobriguense. Este museu alberga coleções arqueológicas importantes, entre as quais destacam peças pré-históricas do município, alguns vestígios do seu passado romano (incluindo peças funerárias e numismáticas) e restos arquitetónicos das diversas fases da construção da Catedral.

Lumbrales é a porta de entrada do Território Vetão.

Este primeiro circuito arranca na vila de Lumbrales, na Casa do Conde, onde está localizado o Centro de receção de visitantes do Território Vetão. Trata-se de um edifício modernista, de estilo colonial português, construído entre 1875 e 1877 para acolher a infanta Isabel, filha de Afonso XIII, por ocasião da inauguração da linha ferroviária do Douro.

A Casa do Conde e o Museu Arqueológico contam com interessantes recursos didáticos e de interpretação para desfrutar da visita.

Situado na localidade, o Museu do Castro de Yecla La Vieja promove esta viagem no tempo. A cultura material e espiritual dos vetões é analizada na aula, com vários recursos audiovisuais e expositivos, incluindo peças arqueológicas originais, como cerâmicas, armas, objetos decorativos e uma escultura zoomorfa caraterística desta cultura: o “verraco”. Também se exibem cabeças humanas esculpidas em pedra e vestígios da posterior ocupação romana, com uma importante coleção de estelas funerárias.

Um edifício ou uma escultura? A primeira impressão deste museu é a estética potente do seu contentor. Blocos e nervos de betão tecem-se entre si para acolher a obra de um escultor genial. Ángel Mateos foi um artista de vanguarda com uma das vozes mais pessoais do último terço do século XX.

Este pequeno espaço expositivo acolhe as obras de Marina Gómez, pintora e escultora salmantina radicada em Madrid, assim como os trabalhos de outros artistas de Alaraz e da província de Salamanca.

É um centro de dinamização artística que organiza, anualmente, um consolidado concurso de pintura rápida para crianças e idosos. A sua atividade concentra-se nos meses de verão.

O Cemitério de Arte de Morille surge, em 2005, com a iniciativa dos artistas Domingo Sánchez Blanco e o falecido Javier Utray.

O propósito básico desta original iniciativa é o soterramento de peças de reconhecido valor artístico e/ou vinculadas diretamente ao âmbito da arte de vanguarda, partindo da ideia que o próprio soterramento não é mais importante que o processo de enterrar.

No coração de Ciudad Rodrigo, junto à torre da Catedral, o viajante encontrará um dos museus mais originais do nosso país. Esta coleção está composta por mais de 1.300 peças, na sua maioria urinóis  -também cuspideiras- de todo o tipo, forma e material: de cerâmica, porcelana, pedra ou metal, dos mais simples aos mais decorados. A amostra engloba exemplares de 27 países diferentes, num arco cronológico que vai da Idade Média ao nossos dias.

O meio natural das campinas e planícies de Salamanca revela um diálogo secular entre a Natureza e o Homem. Estamos perante uma paisagem lentamente modificada que constitui um exemplo destacado de sustentabilidade ambiental.

Através de distintos recursos audiovisuais e didáticos, de uma montagem simples mas atrativa, este museu procura expor essa convivência, esse modelo de sustentabilidade intuitivo dos nossos antepassados.

A Casa-museu “Saturjuanela” de La Alberca é uma iniciativa privada que dignifica a vida tradicional, modesta em bens materiais, mas rica em matizes e símbolos. É uma das poucas casas albercanas tradicionais conservadas no seu estado puro. Os seus promotores recriaram, nos quatro pisos, cada espaço doméstico e produtivo com detalhe e cuidado: as cavalariças, o celeiro, a cozinha, a despensa, as alcovas e quartos e, finalmente, o “sobrao” (sobrado), onde os visitantes podem usufruir de uma interessante projeção audiovisual.

Neste museu, mostra-se o processo de cultivo do linho e todos os procedimentos posteriores até à entrega das meadas ao tecedor.

Expõem-se fotografias que reproduzem todas as fases do processo (arar a terra, semear, recolher e juntar em feixes, amolecê-los no rio, golpear, desbagar, fiar, cardar, enrolar...), para além dos utensílios usados em todas as ações.