A Rota da Prata
No seu tramo salmantino, a Rota da Prata oferece bons argumentos para uma escapada, seja pelo seu valor arqueológico, pelo património histórico, pela natureza ou pela sua gastronomia.
Durante a época romana, a via manteve-se como eixo fundamental das comunicações durante a conquista (ao ser caminho de acesso da Bética em direção ao noroeste) e na época imperial. Partia de Augusta Emérita (Mérida), capital da província Lusitânia, para finalizar em Asturica Augusta (Astorga). Pelo caminho atravessava diversos núcleos, entre eles, o de Salmantica (Salamanca). À medida que a reconquista cristã da Península avançava para o sul, a Via da Prata começou a servir, simultaneamente, como caminho de peregrinação para Santigo de Compostela desde o sul, uso que ainda mantém. Assumiu-se, desde então, como uma via de trânsito fundamental ao longo da história.
Conservam-se nesta zona interessantes vestígios da primitiva Calçada da Prata, como lousas, miliários ou ruínas da rede de esgotos. É uma boa ocasião para conhecer interessantes conjuntos históricos de Salamanca, como a própria capital, Béjar, Montemayor del Río e Candelario.