Catedrais de La Armuña
La Armuña é conhecida por abarcar o território do norte e do este da capital, uma zona essecialmente de campos de cereais. A vista perde-se num horizonte apenas interrompido pelas silhuetas das igrejas. Entre elas, destacam-se três, conhecidas como as Catedrais de La Armuña pela sua espetacularidade e pelos tesouros artísticos que conservam.
A primeira encontra-se perto da capital, em Villares de la Reina. A magnífica portada permite o acesso ao interior, um espaço com planta em forma de cruz latina. Mestres como Juan Hernández e Fernando Gallego executaram valiosos retábulos que cobrem o altar-mor, os braços do cruzeiro e os muros da nave central. Ressalta na abóbada o fresco “La Gloria”.
Em Villaverde de Guareña, impõe-se uma excelente portada na igreja do século XVI, com uma nave e adornada com um magnífico retábulo dividido em seis divisões verticais.
Palencia de Negrilla oculta a última das três catedrais, na igreja de Santa Cruz. O templo alcançou o seu esplendor no século XVI e conta com uma cobertura mudéjar e outros elementos românicos. A este período pertence também o impressionante retábulo dedicado à Exaltação da Santa Cruz. As pinturas sobre madeira e as esculturas combinam-se de forma harmoniosa, numa das mais belas amostras da província de Salamanca.